O som é uma onda mecânica que comprime e descomprime as moléculas do meio. Logo, ele chega ao nosso ouvido por meio de vibrações.
O fenômeno ondulatório propaga-se num único plano, apresenta uma intensidade, freqüência (número de oscilações na unidade de tempo) e duração. Um tom puro é um som com uma única freqüência; podemos expressá-lo em ciclos por segundo (cps) ou hertz (Hz). Os sons que emitimos e que ouvimos não são puros, mas compostos de várias freqüências. Exemplo: 1. A partir do toque em uma das cordas de um violão é criada uma vibração. Essa vibração faz com que as moléculas de ar ao seu redor também vibrem, criando regiões cuja a pressão passa a variar de acordo com essa vibração, que é o que chamamos de ondas sonoras, essas ondas sonoras se propagam por um meio material até chegar ao nosso ouvido.
É um estimulo que chega ao sistema e é levado ao cérebro,
onde é decodificado. A capacidade de percepção do som está ligada a estrutura fisiológica,
ou seja, não são todos os seres vivos que os percebe. O som propaga-se através
de ondas sonoras (que não se propagam no vazio). A freqüência, amplitude e
timbre são características que nos permitem diferenciá-los. A freqüência permite-nos
distinguir se som é grave ou agudo, tem a ver com o comprimento de ondas sonoras
e mede-se em Hertz (Hz – unidade SI).
- O tempo todo ouvimos os mais diversos tipos de sons, agudo, grave, alguns irritantes e outros não.
- Velocidade da propagação
Solido > Liquido > Gasoso -
No meio solido a
velocidade é maior pelo fato das moléculas estarem uma a uma, grudada com as
demais. No meio liquidos elas já estão mais afastadas e no gasoso mais ainda,
dificultando a velocidade da onda sonora.
A sensibilidade dos ouvidos
Nossos ouvidos não são capazes de perceber todos os sons. Alguns não são percebidos devido à sua baixa intensidade ou volume. Esse volume é medido em decibéis (dB). O ouvido humano é capaz de ouvir apenas sons entre 0 e 120decibéis. Isso não quer dizer que a exposição dos ouvidos a sons de alta intensidade seja saudável. Quando expomos nossos ouvidos a grandes intensidades, podemos danificar algumas partes do aparelho auditivo, prejudicando nossa audição. A legislação específica estabelece a medida de 70 decibéis como limite máximo de exposição diária.
Curiosidades:
135
dB: o ar parece estar menos presente;
140
dB: garganta e cordas vocais passam a vibrar;
142
dB: o peito começa a perceber “socos”;
148
dB: as vibrações ficam desconfortáveis e doloridas;
150
dB: uma sensação de esmagamento começa a surgir;
155
dB: a vibração pode ser sentida no coração;
158
dB: a vibração fica ainda mais violenta e causa náuseas intensas;
190
dB: os tímpanos são rompidos;
198
dB: a onda de choque causa a morte.
Quando uma onda sonora é
emitida em baixa frequência, o som é mais grave; sons de alta frequência são
mais agudos. A voz
masculina é mais grave que a
feminina. Concluímos, então, que os homens emitem sons de baixa frequência e as
mulheres de alta frequência.
Ø A frequência de um som é medida em hertz (Hz). O ouvido humano é
capaz de ouvir sons entre 20 e 20.000 hertz.
Veja na tabela a seguir as
frequências, em hertz, que
alguns animais são capazes de ouvir.